segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Cultura BRASILEIRA e AFRICANIDADE

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Capoeira Angola e Regional
Angola

A Angola é o estilo mais próximo de como os escravos jogavam a Capoeira, caracterizada por ser mais lenta, movimentos furtivos executados perto do solo. Ela enfatiza as tradições da Capoeira, sua música é lenta e quase sempre está acompanhada por uma bateria completa de instrumentos. Mestre Pastinha (Vicente Ferreira Pastinha) foi quem cunhou o termo Angola e antagoniza a Capoeira Regional de Mestre Bimba (Manoel dos Reis Machado). Mestre Pastinha foi o grande defensor do estilo e inagurou em 1942 a primeira academia dedicada a Angola.
É comum a primeira vista ver o jogo de Angola como não perigoso ou não elaborado, contudo o jogo Angola se assemelha ao xadrez pela complexidade dos elementos envolvidos. Por não ter uma sistemática estruturada de apredizado como a Regional, seu domínio é muito mais complicado, envolvendo não só a parte mecânica do jogo mas também caracteristicas como sutileza, o subterfúgio, a dissimulação ou mesmo a brincadeira para superar o oponente. Um jogo de Angola pode ser tão ou mais perigoso do que um jogo de Regional.

A Regional é mais recente, com elementos fortes de artes-marciais em seu jogo. A Regional foi criada por Mestre Bimba e tornou-se rapidamente popular, levando a Capoeira ao grande público e mudando a imagem do capoeirista tido no Brasil até então como um marginal. Seu jogo é mais rápido, acrobático e atlético. Entre os movimentos mais característicos estão os saltos, acrobacias (conhecidas na capoeira como floreio), chute em rotação, mas também há rasteiras, cabeçadas e movimentos perto do solo. Em toques rápidos como São Bento Grande de Bimba os golpes são desferidos em grande velocidade e frequência, o que pode tornar o jogo perigoso porém extremamente belo.
Ambos os estilos são marcados pelo uso de dissimulação e subterfúgio - a famosa mandinga - e são bastante activos no chão, sendo frequentes as rasteiras, pontapés, chapas e cabeçadas.


quarta-feira, 14 de julho de 2010

Enquete

Para quem pensa que existe o preconceito apenas com os Afros Descendentes, está muito enganado, pois o preconceitoo existe com todas as raças inclusive com os Índios. Prova disso foi um crime que aconteceu em 20 de abril de 1997 onde um Indio pataxó foi queimado vivo por 4 garotos ricos de Brasília em uma parada de ônibus; segundo os caras, ele foi confundido com mendigo.



O QUE VOCÊS TEM A DIZER SOBRE ISSO??

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A cultura indígena está por todo o país representada pelas danças,artesanato etc.

Cultura Indígena no Piauí
Cultura Indígena no Piauí




Urna funerária
Urna funerária

Esta urna funerária Marajoara, em cerâmica pintada em negro e vermelho sobre fundo branco, está em exposição na mostra Brasil Indígena, que lança oficialmente o Ano do Brasil na França.

O evento está sendo realizado no Museu do Grand Palais, um dos espaços culturais mais nobres de Paris.

Povos indigenas do Brasil

Brazilian indians 000.JPG
Índios respectivamente das tribos:
Assurini, Tapirajé, Kaiapó, Tapirapés, Rikbaktsa e Bororó
População total

519.000
0,4% da população do Brasil[1]

Regiões com população significativa
Brasil, principalmente nas regiões Norte e Centro-Oeste
Línguas
Línguas indígenas e Português
Religiões
Religiões tradicionais e Cristianismo
Grupos étnicos relacionados
Povos ameríndios

Os índios foram os primeiros habitantes do território brasileiro. São formados por povos diferentes com hábitos, costumes e línguas diferentes.

Os Ianomâmis falam quatro línguas: a Yanomam, Sanumá, Yanomame e Yanam. Suas habitações são construídas de caibros encaixados, amarrados com cipó e revestidas de palha. Possuem características seminômades, já que mudam de habitat quando acreditam ter explorado uma região ao máximo. São caçadores e acreditam em rixis: espíritos de animais que ao serem mortos tornam-se protetores e amigos.

Os Carajás falam apenas uma língua: a Macro-Jê. São divididos em Karajás, Javaés e Xambioás. Acreditam na transformação do homem em animais e vice-versa. Residem nas proximidades do rio Araguaia, pois acreditam que sua criação, rituais de passagem, alimento e alegria são dados por ele. Vivem do cultivo do milho, mandioca, batata, banana, cará, melancia, feijão e amendoim, e prezam pela pintura corporal. Dividem o trabalho, fica para os homens a defesa do território, abertura de roças, construção das casas, pesca e outros. Para as mulheres o trabalho de educar os filhos, cuidar dos afazeres domésticos, do casamento dos filhos, da pintura e ornamentação das crianças e outros.

Os Guaranis manifestam sua cultura em trabalhos em cerâmica e em rituais religiosos. Possuem sua própria língua, somente ensinam o português às crianças maiores de seis anos. São migrantes e agricultores. Acreditam que a morte é somente uma passagem para a “terra sem males”, onde os que se foram partem para este local para proteger os que na Terra ficaram.

Os Tupis são dominados por um ser supremo designado Monan. A autoridade religiosa dentro das aldeias é o Pajé, que é um sábio que atua como adivinho, curandeiro e sacerdote. Utilizam a música e seus instrumentos musicais para a preservação de suas tradições, para produzir efeitos hipnóticos e para momentos de procriação, casamento, puberdade, nascimento, morte, para afastar flagelos, doenças e epidemias e para festejar boas caçadas, vitórias em guerras e outros.

Existem cerca de 225 sociedades indígenas distribuídas em todo o território brasileiro, corresponde a 0,25% da população do país. Diante das culturas específicas de cada sociedade, somente algumas delas foram anteriormente destacadas.